O modelo de dominância cerebral de Ned Herrmann descreve quatro quadrantes de pensamento. O Tipo Experimental, quadrante Superior‑Direito, representa o pensamento experimental e imaginativo — pessoas que preferem grandes ideias, visão de futuro e conexões não‑lineares. O Tipo Experimental é pródigo em criatividade, intuição e pensamento estratégico que transcende o imediato.
Pessoas criativas
Tem insights, imagina, especula, corre riscos, é impetuoso, quebra regras, gosta de surpresas, percebe oportunidades.
São pessoas muito racionais que inferem dados a partir de fatos concretos.
As pessoas analíticas costumam ser mais competitivas e individualistas, além de inteligentes, irônicas e com um grande senso de humor.
As atividades mais associadas a este tipo de dominância cerebral são as relacionadas com a matemática, física, engenharia, química…
Dominância do Superior Direito
Tem insights, imagina, especula, corre riscos, é impetuoso, quebra regras, gosta de surpresas, percebe oportunidades.
Gosta de arriscar-se, inventar soluções, desenvolver uma visão, ler variedade, fazer projetos, causar mudanças, fazer experiências, vender idéias, desenvolver novidades, ver o quadro geral, ter muito espaço, integrar idéias, lidar com o futuro, enxerga o fim desde o começo, é visual.
Características essenciais
Forças
Fortes habilidades criativas e visão sistêmica.
Capacidade de gerar ideias originais e conectar conceitos distantes.
Intuição aguçada para identificar tendências e oportunidades futuras.
Conforto com ambiguidade e cenários sem dados completos.
Habilidade para inspirar e articular visões de longo prazo.
Desafios e zonas de crescimento
Podem perder interesse em detalhes operacionais e execução rotineira.
Risco de dispersão: muitas ideias, pouca priorização.
Dificuldade em traduzir visão em passos imediatos mensuráveis.
Oportunidade: estruturar pipelines de experimentação e validar hipóteses com parceiros analíticos.
Como esse perfil se manifesta no cotidiano
No trabalho
Gera novas abordagens, conceitos e possibilidades em brainstorms.
Prefere liberdade criativa, ambientes abertos e estímulos variados.
Valorizado em papéis de estratégia, inovação, design e R&D.
Na aprendizagem e comunicação
Aprende bem por analogia, storytelling, experiências imersivas e exemplos visionários.
Comunica em metáforas, imagens mentais e narrativas futuristas.
Precisa praticar concretizar ideias em planos executáveis para ganhar tração.
Trabalhando em equipe — papéis, comunicação e sinergias
Papel ideal
Chief Innovation Officer, estrategista de produto, head de design, futurista, idealizador de projetos experimentais, mentor criativo.
Comunicação eficaz — dicas práticas
Para o experimental colaborar melhor: documente sua ideia em um formato simples (problema, insight, possível solução) e busque parceiros analíticos para validar e operacionalizar.
Para quem trabalha com um experimental: acolha a visão, peça exemplos concretos ou protótipos rápidos, proponha testes de pequena escala para validar hipóteses.
Sinergias
Experimental + Analítico: visão pioneira testada por dados → inovação escalável.
Experimental + Relacional: ideias vendidas com narrativa emocional → adesão e engajamento.
Aplicações no empreendedorismo e na era da IA
Vantagens
Identificação de novos mercados, modelos de negócio e usos inovadores de tecnologia.
Capacidade de definir roadmaps visionários para produtos orientados por IA.
Habilidade para conceber protótipos conceituais e experiências de usuário diferenciadas.
Riscos a mitigar
Visões muito vagas podem falhar sem validação e métricas.
Foco no novo pode descartar necessidades reais do cliente atual.
Necessidade de traduzir ideias em experimentos mensuráveis para captar investimento e executar.
Micro‑hábitos sugeridos
Registrar 3 ideias por semana e escolher 1 para transformar em um protótipo mínimo (MVP) no mês.
Reservar tempo para pesquisa de tendências (30 minutos/semana) e mapear sinais fracos de mudança.
Fazer um protótipo rápido e testar com 3 usuários reais para obter feedback qualificado.
Exercícios e ferramentas úteis
Mini‑exercícios
Mapa de conexão: pegue três conceitos distintos e desenhe possíveis conexões entre eles em 15 minutos.
Protótipo 48h: transforme uma ideia em um protótipo simples em 48 horas e colete feedback.
Jogo da hipótese: formule uma hipótese de futuro e descreva 2 sinais que provariam que ela está se tornando realidade.
Ferramentas
Design Thinking, Miro, Figma para prototipagem e ideação.
Frameworks de validação: Lean Startup, testes A/B, entrevistas qualitativas.
Fontes de tendências: relatórios de mercado, newsletters de inovação e comunidades de early adopters.
Ligação com outros modelos de personalidade
O perfil Experimental costuma aproximar‑se de tipos MBTI como ENTP/ENTP ou ENFP (criatividade, exploração) e de dimensões do DISC voltadas à influência/visão. Entender essas pontes ajuda integrar linguagem entre diferentes sistemas de autoconhecimento.
Mitos e verdades
Mito
Verdade
Experimentais são apenas sonhadores
São geradores de oportunidades; com a parceria certa, transformam sonhos em valor concreto.
Experimentais não gostam de estrutura
Valorizam a liberdade criativa, mas prosperam quando têm processos leves para testar e validar.
Experimentais não trabalham com dados
Podem e devem usar dados para validar hipóteses — a intuição sugere caminhos, os dados mostram viabilidade.
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